quarta-feira, 11 de julho de 2012

O pensar é dialógico e dialético



Neste primeiro momento vamos discutir as bases estruturais e tecer reflexões acerca do dialogismo e da dialética peirceana. É, pois, uma tentativa de buscar, na semiótica peirceana, contextos que sejam apropriados para exercitarmos ou, de uma certa forma, comprovarmos o raciocínio dialógico e dialético. 
     Não pretendemos, aqui, buscar a etimologia de cada palavra e acentuar o seu caráter histórico, por serem palavras que agregam uma certa potencialidade de interpretação; se assim o fizéssemos, estaríamos forçando este debate a percorrer uma trajetória distante de seu objeto de pesquisa. Sendo assim, tivemos o cuidado para não seguir em outra direção, a não ser a da semiótica cunhada por Peirce. 
     Dito isso, sem querer parafrasear Charles Peirce, mas já parafraseando, quando ele diz que a característica básica do signo é de poder representar as coisas ou objetos, então nos apoiamos nesse conceito para apresentar, ainda que superficialmente, uma observação que representa o objeto de nossa análise, observação esta que aglutina grande parte de nossas reflexões. Para isso, aproprio-me de uma citação de Santaella,L. (1993:19):    
“Um homem dialogando com 25 séculos de filosofia ocidental”. 




Obs. Trecho do Ensaio disponível em: http://www.escrita.com.br/leitura.asp?Texto_ID=237

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